14 de março de 2016

Safra de soja 2015 -11º levantamento safra mundial

Em seu 11º levantamento da safra mundial de soja 2015/16, o USDA prevê uma produção de 320,2 milhões de toneladas, crescimento de 1,6 milhão de toneladas ou menos 0,5% em relação à safra 2014/15. Entre o 10º e o 11º levantamento, as estimativas caíram em 300 mil toneladas.

O consumo mundial de soja foi estimado em 315,7 milhões de toneladas, volume 1,2 milhão de toneladas superior ao registrado no relatório de fevereiro e 5,5% acima da safra 2014/15. Para os estoques, espera-se um aumento de 2,2% entre as safras 2014/15 e 2015/16, chegando a 78,9 milhões de toneladas.

Projeta-se para 2015/16 um incremento de 4,0% nas exportações mundiais em relação a 2014/15, totalizando 130,9 milhões de toneladas, resultado influenciado pelo aumento das vendas externas da América do Sul.

Em relação ao relatório de fevereiro, o USDA manteve sua previsão de oferta para os EUA, Brasil e Argentina, estimadas em 106,9, 100,0 e 58,5 milhões de toneladas, respectivamente.

 Em relação à safra 2014/15, a produção do Brasil pode ser 4,0% superior, resultado de área e produtividade maiores.

No caso da Argentina, embora o órgão espere aumento de área nessa base de comparação, o país deve registrar queda na produtividade da lavoura. Já para os EUA, é previsto queda em área plantada e produtividade.

Em relação ao relatório anterior, o Departamento de Agricultura dos EUA ampliou a estimativa de consumo da Argentina (+1,3 milhão de toneladas) e da China (+1,1 milhão de toneladas), reduziu para os EUA (-300 mil toneladas) e manteve a previsão para o Brasil.

Confirmado esses resultados, China (com 95,3 milhões de toneladas), Argentina (com 49,9 milhões de toneladas) e Brasil (com 43,0 milhões de toneladas) devem registrar consumo recorde.

Já o consumo dos EUA deve ser 0,9% menor do que o verificado em 2014/15, totalizando 54,4 milhões de toneladas.

A estimativa de venda externa do Brasil foi elevada em 1 milhão de toneladas em relação ao levantamento anterior. Com isso, o país deve embarcar 58 milhões de t em 2015/16, volume 14,6% superior ao do ciclo 2014/15.

As estimativas para os EUA e Argentina ficaram inalteradas entre fevereiro e março. 

Com isso, o USDA prevê exportações de 46 e 11,8 milhões de toneladas, respectivamente.

O USDA reduziu as estimativas dos estoques da Argentina e do Brasil em relação ao relatório de fevereiro, passando para 28,7 e 18,3 milhões de toneladas, respectivamente.


Os estoques dos EUA foram estimados em 12,5 milhões de toneladas, volume 280 mil toneladas superior ao previsto em fevereiro e 7,3 milhões de toneladas maior do que o da safra 2014/15.