O
Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), em seu 5º levantamento de
acompanhamento da safra mundial de soja 2015/16, reduziu a oferta global em 0,4
milhão de t em comparação a agosto. Ainda assim o volume representa um recorde,
estimado em 319,6 milhões de t.
O consumo global registrou
ligeiro aumento em relação a agosto, totalizando 310,1 milhões de t. Com isso,
os estoques foram revisados para baixo, em 1,9 milhão de t, somando 85,0
milhões de t, o que ainda representa um recorde e mantém a pressão sobre os
preços internacionais do grão.
As exportações globais
ficaram 0,7 milhão de t menores em relação ao mês anterior, estimadas em 126,5
milhões de t.
Com
expectativa de melhora na produtividade, o USDA elevou as estimativas de
produção dos EUA. Ainda assim o país deve colher 107,1 milhões de t, volume
inferior ao recorde de 2014/15.
Para o Brasil, o órgão manteve inalterada a
previsão de oferta, em 97,0 milhões de t, o que representaria um recorde,
superando em 2,6% o volume de 2014/15.
Argentina e China também tiveram seus números inalterados em comparação a agosto.
Argentina e China também tiveram seus números inalterados em comparação a agosto.
O
atual levantamento do USDA não trouxe nenhuma novidade relevante em termos de
exportações. Com isso, deve-se embarcar 126,5 milhões de t do grão em todo o
mundo, volume recorde que supera em 1,3% as vendas de 2014/15.
Brasil segue
como o maior exportador global da oleaginosa, com exportações de 54,5 milhões
de t, recorde que se confirmado representa um aumento de 9% sobre o período
2014/15.
Entre
agosto e setembro, considerando os grandes players globais do grão, o USDA
revisou para baixo os estoques da Argentina, Brasil e EUA, reflexo da maior
demanda ou exportação desses países, em relação à oferta.
Para a China, embora
a projeção dos estoques se mantivesse inalterada entre agosto e setembro, o
volume de 16,2 milhões de t, representa redução de 8% em relação à 2014/15.