O Departamento de
Agricultura dos EUA - USDA, em seu sétimo levantamento para a safra mundial de
soja 2017/18, elevou de 347,9 para 348,9 milhões de toneladas sua expectativa
para a oferta global do grão, o que representa um recuo de 2,4 milhões de
toneladas em comparação a 2016/17.
Entre o sexto e o sétimo
levantamento, a expectativa para o consumo global passou de 344,4 para 345,0
milhões de toneladas, enquanto que o estoque final foi projetado em 97,9
milhões de toneladas (ante 96,1 milhões de toneladas previsto em outubro).
As exportações mundiais
foram revisadas para cima, passando de 151,0 para 152,4 milhões de toneladas
entre outubro e novembro, volume recorde para os embarques da oleaginosa.
Embora o USDA tenha mantido
estável sua expectativa para a área plantada de soja nos EUA, o órgão reduziu a
previsão de produtividade da lavoura, impactando a produção do país, que passou
de 120,6 milhões de toneladas em outubro para os atuais 120,4 milhões de
toneladas.
Para o Brasil, houve
elevação de 1 milhão de toneladas sobre a estimativa anterior, totalizando 108,0
milhões de toneladas.
As estimativas para o
consumo norte-americano (56,5 milhões de toneladas) e brasileiro (45,7 milhões de
toneladas) ficaram estáveis na passagem de outubro para novembro. Para ambos os
países o volume representa um recorde.
Para a China, maior
consumidor global do grão, o USDA elevou de 109,6 para 110,8 milhões de toneladas
a expectativa de consumo do país entre o sexto e o sétimo relatório.
O Departamento de
Agricultura dos EUA (USDA) manteve inalteradas as expectativas anteriores de exportação
de soja dos EUA (61,2 milhões de toneladas) e Argentina (8,0 milhões de
toneladas). Já a previsão de embarques
do grão brasileiro foi elevada em 1 milhão de toneladas na passagem do mês,
chegando a 65,0 milhões de toneladas, o que significa um recorde e consolida a
liderança do país no ranking global como maior exportador.
A previsão de estoque dos EUA foi reduzida
entre outubro e novembro, passando de 11,7 para 11,6 milhões de toneladas.
Nessa mesma base de comparação, foram elevados
os estoques finais de Argentina (de 37,1 para 37,6 milhões de toneladas),
Brasil (de 22,0 para 22,3
milhões de toneladas) e
China (de 19,6 para 20,6 milhões de toneladas).