Em seu 4º levantamento para a safra mundial de
soja 2015/16, o USDA (United
States Department of Agriculture) Departamento de Agricultura dos Estados Unidos que é
representado em 82 países por seus escritórios internacionais divulgou relatório, ampliando a oferta em 1,1
milhão de t em comparação a julho, totalizando um recorde de 320,0 milhões de
t. O órgão prevê uma elevação da área plantada no mundo, estimada em 120,8 milhões
de ha.
O consumo global subiu 3,6
milhões de t ante a previsão de julho, totalizando 309,9 milhões de t. Com
isso, os estoques foram revisados para baixo, em 4,9 milhões de t, somando 86,9
milhões de t, o que ainda representa um recorde e mantém a pressão sobre os
preços internacionais do grão.
As exportações globais
subiram 3,8 milhões de t em relação ao mês anterior, estimadas em 127,2 milhões
de t. Destaque positivo para o Brasil, que deve ampliar suas vendas externas.
O Departamento de
Agricultura dos EUA ampliou o volume de consumo da China, com o aumento da
demanda por farelo de soja. Com isso, o país que já era absoluto no consumo
global, deve registrar um novo recorde e elevar seu consumo para 91,7 milhões
de t, superando em 6,6% o volume de 2014/15.
Os EUA também ampliaram seu
consumo em relação a julho, em razão do aumento do uso para produção de óleo e
farelo. Se confirmado, o consumo do país deve chegar à 54,2 milhões de t.
Com a expectativa de aumento
do consumo e queda nas exportações dos EUA, o USDA eleva a estimativa de
exportação do Brasil em 3,8 milhões de t, em relação ao último levantamento,
prevendo embarques de 54,5 milhões de t.
O resultado é positivo para
o setor nacional, que se beneficia de um câmbio desvalorizado.
Com a produção inalterada e
elevação nas vendas externas, o USDA reduziu em 28% o volume de estoque do
Brasil, estimado em 18,3 milhões de t.
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