O ano de 2016
começa sob os efeitos do fenômeno El
Niño, que atua desde o início de 2015. O fenômeno foi classificado entre
os três mais fortes das últimas três décadas. O El Niño deve perder força no
decorrer do segundo trimestre (abril, maio e junho).
Durante o inverno,
teremos um período de transição climática, indicando que neste ano o frio deve
chegar mais cedo. Para o segundo semestre de 2016, os modelos climáticos
apontam para o início de uma nova fase de águas frias sobre o Oceano Pacífico
equatorial, com indicativo da provável configuração de um episódio de La Niña.
O clima sinaliza muitas variações
em 2016. Para uns, as condições melhoram, enquanto para outros, pioram. O fato
é que todos acabam sendo afetados por essas variações do clima de forma direta
ou indireta.
O produtor rural, em especial, deve
ficar ainda mais atento ao clima, pois as condições de desenvolvimento das
lavouras do próximo ano devem ser diferentes das observadas nos últimos anos.
Em 2016, cada estação do ano estará sob a influência de um fenômeno climático
diferente.
Neste verão para as
culturas de verão o El Niño favorece as lavouras na Região Sul e também em Mato
Grosso do Sul, pois mantém um padrão de chuvas mais regulares, mas, sobretudo,
porque reduz o risco de estiagens e secas severas, que é sempre a principal
ameaça para essa região.
Para o outono o El Niño vai enfraquecer. A principal consequência está associada com a queda da temperatura. O outono de 2016 deve ter temperaturas mais baixas que no outono passado. O outono de 2015 foi anomalamente quente por causa do El Niño.
Para o outono o El Niño vai enfraquecer. A principal consequência está associada com a queda da temperatura. O outono de 2016 deve ter temperaturas mais baixas que no outono passado. O outono de 2015 foi anomalamente quente por causa do El Niño.
Para os Estados do
Sul do país, já se pode esperar algumas ondas de frio a partir de maio, o que
aumenta o risco de geadas em junho.
No inverno passa a
prevalecer um padrão mais típico da estação, que representa uma condição de
mais frio para o sul do Brasil, onde as culturas de inverno serão beneficiadas com essa mudança do clima. Em vez de excesso de chuva e
calor atípico como em 2015, no próximo inverno deve haver uma redução das
chuvas, temperaturas mais baixas e ondas de frio, como é típico dessa estação.
Por enquanto, não há previsão de frio extremo e inverno rigoroso.
Já na primavare há
indicativo dos efeitos do La Niña. Muito
provável que a partir da primavera de 2016 vamos começar a sentir os primeiros
efeitos do fenômeno La Niña, caracterizado pelo prolongamento do frio e pela
redução das chuvas no sul do Brasil.