Em seu 11º levantamento da safra
mundial de soja 2015/16, o USDA prevê uma produção de 320,2 milhões de toneladas,
crescimento de 1,6 milhão de toneladas ou menos 0,5% em relação à safra
2014/15. Entre o 10º e o 11º levantamento, as estimativas caíram em 300 mil toneladas.
O consumo mundial de soja foi
estimado em 315,7 milhões de toneladas, volume 1,2 milhão de toneladas superior
ao registrado no relatório de fevereiro e 5,5% acima da safra 2014/15. Para os
estoques, espera-se um aumento de 2,2% entre as safras 2014/15 e 2015/16, chegando
a 78,9 milhões de toneladas.
Projeta-se para 2015/16 um
incremento de 4,0% nas exportações mundiais em relação a 2014/15, totalizando
130,9 milhões de toneladas, resultado influenciado pelo aumento das vendas
externas da América do Sul.
Em relação ao relatório de
fevereiro, o USDA manteve sua previsão de oferta para os EUA, Brasil e
Argentina, estimadas em 106,9, 100,0 e 58,5 milhões de toneladas,
respectivamente.
Em relação à safra 2014/15, a produção do
Brasil pode ser 4,0% superior, resultado de área e produtividade maiores.
No caso da Argentina, embora o
órgão espere aumento de área nessa base de comparação, o país deve registrar
queda na produtividade da lavoura. Já para os EUA, é previsto queda em área
plantada e produtividade.
Em relação ao relatório anterior,
o Departamento de Agricultura dos EUA ampliou a estimativa de consumo da
Argentina (+1,3 milhão de toneladas) e da China (+1,1 milhão de toneladas), reduziu
para os EUA (-300 mil toneladas) e manteve a previsão para o Brasil.
Confirmado esses resultados, China
(com 95,3 milhões de toneladas), Argentina (com 49,9 milhões de toneladas) e
Brasil (com 43,0 milhões de toneladas) devem registrar consumo recorde.
Já o consumo dos EUA deve ser
0,9% menor do que o verificado em 2014/15, totalizando 54,4 milhões de toneladas.
A estimativa de venda externa do
Brasil foi elevada em 1 milhão de toneladas em relação ao levantamento
anterior. Com isso, o país deve embarcar 58 milhões de t em 2015/16, volume
14,6% superior ao do ciclo 2014/15.
As estimativas para os EUA e
Argentina ficaram inalteradas entre fevereiro e março.
Com isso, o USDA prevê
exportações de 46 e 11,8 milhões de toneladas, respectivamente.
O USDA reduziu as estimativas dos
estoques da Argentina e do Brasil em relação ao relatório de fevereiro,
passando para 28,7 e 18,3 milhões de toneladas, respectivamente.
Os estoques dos EUA foram
estimados em 12,5 milhões de toneladas, volume 280 mil toneladas superior ao
previsto em fevereiro e 7,3 milhões de toneladas maior do que o da safra
2014/15.
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