18 de julho de 2016

safra de soja 2016/2017

     Em seu 3º levantamento para a safra mundial de soja 2016/17, na passagem de junho para julho, o USDA ampliou em 0,7% a estimativa de produção global de soja - para 326,0 milhões de toneladas, volume recorde que supera o ciclo anterior em 13,6 milhões de toneladas.
     Esse desempenho é resultado da maior expectativa à área com o grão. A produtividade média também ficou ligeiramente acima da observada na safra anterior.
     O atual relatório prevê um aumento marginal no consumo mundial do grão, que deve chegar a um volume recorde de 328,8 milhões de toneladas, 3,6% acima de 2015/16. O estoque deve atingir 67,1 milhões de toneladas, representando redução de 5 milhões de toneladas sobre a safra anterior.
     O USDA elevou em 550 mil toneladas sua expectativa para as exportações em relação ao levantamento de junho, totalizando 138,3 milhões de toneladas, o que significa volume recorde, superando 2015/16.
     A expectativa de produção dos EUA elevou em 2,2 milhões de toneladas em relação ao relatório de junho, totalizando 105,6 milhões de toneladas, resultado da maior área plantada prevista para a safra 2016/17. Ainda assim, o volume apresenta queda de 1,3% sobre 2015/16.
   O USDA manteve inalteradas as previsões para produção do Brasil (103 milhões de toneladas), da Argentina (57,0 milhões de toneladas) e da China (12,2 milhões de toneladas) em comparação ao relatório de junho.
     O consumo da China ficou inalterado em relação ao último relatório, em 100,8 milhões de toneladas, demanda recorde que supera em quase 6% o registrado em 2015/16.
    Para os EUA, o USDA elevou em cerca de 300 mil toneladas o volume previsto para o consumo no país em junho, totalizando 55,8 milhões de toneladas, o que representa um recorde.
    O consumo do Brasil também foi elevado entre junho e julho, chegando à 43,6 milhões de toneladas, volume um pouco abaixo do recorde de 2015/16.
    Em relação às exportações, poucas foram as alterações em relação ao último relatório: USDA ampliou sua previsão para os embarques dos EUA, que devem chegar à 52,3 milhões de toneladas, volume recorde que supera em 7% o registrado em 2015/16.
     Para o Brasil, o órgão manteve a expectativa de vendas externas em 59,7 milhões de toneladas, volume recorde para o país.
     Em comparação a junho, o USDA elevou em 840 mil toneladas os estoques finais dos EUA, totalizando 7,9 milhões de toneladas, volume 17% menor em relação à 2015/16.
Para a Argentina, a previsão anterior ficou inalterada em 24,7 milhões de toneladas, volume 2,4 milhões de toneladas inferior ao registrado na safra 2015/16.
    Os estoques finais do Brasil são previstos em 15,5 milhões de toneladas, volume idêntico ao registrado na safra anterior e 100 mil toneladas menor que o previsto em junho.

ovinos santa ines


ovinos dorper e santa ines


ovinos dorper


12 de julho de 2016

Safra futura de soja 2016/2017

     Em seu 2º levantamento para a safra mundial de soja 2016/17, o USDA reduziu de 324,2 para 323,7 milhões de toneladas a estimativa de produção, volume ainda recorde, superando em 10,4 milhões de toneladas do ciclo anterior.
     Esse desempenho é resultado da maior área esperada com o grão. A produtividade média ficou ligeiramente acima da observada na safra anterior.
     O relatório manteve a trajetória de crescimento do consumo mundial, que deve chegar a um volume recorde de 328 milhões de toneladas, 3,1% acima de 2015/16. O estoque deve atingir 66,3 milhões de toneladas, redução de 6 milhões de toneladas sobre a safra anterior.
    O USDA reduziu em 600 mil toneladas sua expectativa para as exportações entre maio e junho, totalizando 137,7 milhões de toneladas. Ainda assim, o volume previsto é recorde e superior à 2015/16.
     O USDA manteve sua estimativa anterior para os EUA, Brasil, Argentina e China. Em relação à safra 2015/16, os EUA devem reduzir sua oferta em 3,3%, devido a expectativa de menor área plantada e produtividade.
     Para a Argentina e a China, o órgão espera produtividade relativamente estável em comparação à 2015/16, com ligeiro aumento na área plantada, o que resulta em crescimento da oferta de ambos os países.
     Para o Brasil, o aumento previsto para área e produtividade contribuiu para uma estimativa recorde de 103 milhões de toneladas.
     O consumo global novamente deve registrar recorde, influenciado pela demanda da China, que deve atingir 100,8 milhões de toneladas no atual período, resultado que supera em 5,8% o volume de 2015/16.
    Para os EUA, o USDA manteve estável sua estimativa de maio, volume idêntico ao da safra anterior, de 55,5 milhões de toneladas.
    O consumo do Brasil está estimado em 43,1 milhões de toneladas, volume praticamente idêntico ao período anterior e abaixo do pico de 2014/15.
    As exportações globais passaram de 138,3 milhões de toneladas, previstas no primeiro levantamento, para as atuais 137,7 milhões de toneladas. A revisão foi influenciada pelo Brasil, que segundo o USDA deve exportar 59,7 milhões de toneladas, volume 500 mil toneladas menor que o apontado em maio. Ainda assim, as previsões para o país continuam recordes, superando em 1,6% o registrado em 2015/16.
     Em contrapartida, o USDA ampliou a expectativa de exportação dos EUA, projetada em 51,7 milhões de toneladas, também um recorde para o país.
     A expectativa de estoques de todos os grandes players foram revisadas para baixo, refletindo no resultado global, que deve ser de 66,3 milhões de toneladas, 8,3% inferior à 2015/16.
     A Argentina detém o maior nível de estoque, com 24,7 milhões de toneladas, volume 2,4 milhões de toneladas menor do que os 27 milhões de toneladas de 2015/16, reflexo da menor oferta prevista para 2016/17.
     O estoque final do Brasil segue superior ao de 2015/16, porém menor em comparação à maio, devido a revisão nos estoques de passagem.