Conforme o 12º levantamento do
USDA a safra mundial de soja 2016/17, prevê 10,5% ou 32,9 milhões de toneladas
adicionais em relação à safra anterior, totalizando 346 milhões de toneladas.
A safra recorde projetada se deve pelo forte incremento na produtividade média
em termos globais.
O consumo mundial do grão
projetado é um recorde de 332,4 milhões de toneladas, aumento de 5,7% sobre
2015/16. Os estoques finais globais também registram níveis recordes, com
expectativa de 87,4 milhões de toneladas, 13,3% acima do registrado na safra
anterior.
As exportações previstas são
de 143 milhões de toneladas, incremento de 11,1 milhões de toneladas sobre os
embarques de 2015/16, o que também representa um recorde.
O clima favorável ao
desenvolvimento das lavouras de grãos no Brasil proporcionou um incremento significativo
na produtividade da oleaginosa, que somado ao incremento em área plantada leva
o país à produção recorde de 111 milhões de toneladas. O resultado é 3,0
milhões de toneladas acima do estimado em março e 14,5 milhões de toneladas
maior que 2015/16.
Os EUA também devem colher uma safra recorde,
de 117 milhões de toneladas, volume idêntico ao do relatório anterior e 9,7%
superior à safra 2015/16.
O consumo global de soja
deve ser de 332 milhões de toneladas, demanda recorde influenciada por
aumentos em todos os grandes mercados. A China segue como o maior, com 101 milhões de toneladas, alta de 6,4% sobre 2015/16.
A expectativa da demanda dos EUA foi menor do
que o previsto no relatório anterior, ainda assim representa um recorde, com
56,0 milhões de toneladas.
O consumo do Brasil deve ser recorde, somando
45,1 milhões de toneladas.
As exportações do Brasil
devem ser recorde nesta safra, com 61,9 milhões de toneladas. O volume
representa quase a oferta da Argentina e Paraguai somadas. Com isso, o País
segue como o maior exportador global da oleaginosa.
Com uma estimativa de 55,1 milhões de toneladas
de exportação, os EUA registram volume recorde que supera em 4,6% o registrado
em 2015/16.
As estimativas de estoque
final de soja para a Argentina e Brasil foram elevadas entre os relatórios de
março e abril, totalizando, respectivamente, 30,4 e 22,6 milhões de toneladas. No caso do primeiro, o volume ficou 4,9% menor do que o nível de 2015/16. Já para
o segundo, houve um forte incremento de 25,2% nesse mesmo período.
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