O Departamento de
Agricultura dos EUA - USDA, em seu quinto levantamento para a safra mundial de
soja 2017/18, manteve inalterada sua expectativa anterior para a oferta global
do grão, estimada em 348,4 milhões de toneladas. Porém, o volume representa um
recuo de 3 milhões de toneladas em comparação a 2016/17.
Entre o quarto e o quinto
levantamento, o consumo e os estoques globais ficaram relativamente estáveis,
na ordem de 344,3 milhões de toneladas e 97,5 milhões de toneladas,
respectivamente.
O volume global de
exportação foi projetado em um recorde de 151,4 milhões de toneladas para o
final do período 2017/18, volume estável em relação a agosto e 3,5% maior que a
safra anterior.
Estima-se uma produção de
120,6 milhões de toneladas de soja nos EUA, aumento de 1,1% em relação a agosto
e 2,9% em relação ao ano passado. A produtividade média no pais é maior do que
a
apontada no mês passado,
porém ainda menor na comparação com a safra 2016/17.
Para o Brasil, não houve alteração na
estimativa anterior, divulgada em agosto, prevista em 107 milhões de toneladas
em 2017/18, sob uma área plantada recorde.
As estimativas para o consumo norte-americano ficaram
relativamente estáveis na passagem de agosto para setembro, totalizando 56,5
milhões de toneladas.
No entanto, em relação à
safra passada, o volume é 3,2% maior e representa um recorde para o país.
Para a China, maior consumidor global do grão,
o USDA elevou de 108,1 para 109,1 milhões de toneladas a estimativa de consumo
do país entre agosto de setembro.
Entre o quarto e o quinto
relatório, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) elevou a estimativa
para as exportações do país, passando de 60,6 para 61,2 milhões de toneladas ao
final de 2017/18, o que representa incremento de 3,7% sobre 2016/17.
Para o Brasil, não houve alteração nas
previsões anteriores e o país deve embarcar 64,0 milhões de toneladas, recorde
2,4% maior que 2016/17. Com esse resultado, o país se consolida como o maior
fornecedor mundial da oleaginosa.
Os estoques mundiais foram reduzidos entre o
quarto e quinto levantamento, estimados em 97,5 milhões de toneladas para o
final do período projetado.
Em relação ao relatório anterior, a Argentina
(+1,0%) e a China (+2,6%) foram os únicos países, entre os maiores players, a
ter seus números elevados pelo USDA, alcançando 37,1 milhões de toneladas e
19,4 milhões de toneladas, respectivamente.
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