6 de outubro de 2017

USDA- mercado mundial da soja

    O Departamento de Agricultura dos EUA - USDA, em seu quinto levantamento para a safra mundial de soja 2017/18, manteve inalterada sua expectativa anterior para a oferta global do grão, estimada em 348,4 milhões de toneladas. Porém, o volume representa um recuo de 3 milhões de toneladas em comparação a 2016/17.
    Entre o quarto e o quinto levantamento, o consumo e os estoques globais ficaram relativamente estáveis, na ordem de 344,3 milhões de toneladas e 97,5 milhões de toneladas, respectivamente.
   O volume global de exportação foi projetado em um recorde de 151,4 milhões de toneladas para o final do período 2017/18, volume estável em relação a agosto e 3,5% maior que a safra anterior.
    Estima-se uma produção de 120,6 milhões de toneladas de soja nos EUA, aumento de 1,1% em relação a agosto e 2,9% em relação ao ano passado. A produtividade média no pais é maior do que a
apontada no mês passado, porém ainda menor na comparação com a safra 2016/17.
   Para o Brasil, não houve alteração na estimativa anterior, divulgada em agosto, prevista em 107 milhões de toneladas em 2017/18, sob uma área plantada recorde.
  As estimativas para o consumo norte-americano ficaram relativamente estáveis na passagem de agosto para setembro, totalizando 56,5 milhões de toneladas.
   No entanto, em relação à safra passada, o volume é 3,2% maior e representa um recorde para o país.
    Para a China, maior consumidor global do grão, o USDA elevou de 108,1 para 109,1 milhões de toneladas a estimativa de consumo do país entre agosto de setembro.
    Entre o quarto e o quinto relatório, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) elevou a estimativa para as exportações do país, passando de 60,6 para 61,2 milhões de toneladas ao final de 2017/18, o que representa incremento de 3,7% sobre 2016/17.
   Para o Brasil, não houve alteração nas previsões anteriores e o país deve embarcar 64,0 milhões de toneladas, recorde 2,4% maior que 2016/17. Com esse resultado, o país se consolida como o maior fornecedor mundial da oleaginosa.
  Os estoques mundiais foram reduzidos entre o quarto e quinto levantamento, estimados em 97,5 milhões de toneladas para o final do período projetado.

  Em relação ao relatório anterior, a Argentina (+1,0%) e a China (+2,6%) foram os únicos países, entre os maiores players, a ter seus números elevados pelo USDA, alcançando 37,1 milhões de toneladas e 19,4 milhões de toneladas, respectivamente.

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