5 de novembro de 2019

Safra mundial de soja


O Departamento de Agricultura dos EUA - USDA, em seu 6º levantamento, prevê uma produção global de soja de 339,0 milhões de toneladas, recuo de 2,4 milhões de toneladas em relação ao 5º levantamento e o menor nível em 4 anos, refletindo principalmente uma menor produção para os Estados Unidos.
O consumo global do grão foi revisado para baixo em relação ao relatório de setembro, estimado em 352,3 milhões de toneladas, mas ainda 2,0% superior à safra 2018/19. Já as estimativas para os estoques finais globais da oleaginosa ficaram em 95,2 milhões de toneladas, queda de 14,7 milhões de toneladas sobre o ciclo anterior.
O USDA manteve inalterada a sua última estimativa para as exportações globais da oleaginosa, projetada em 149,4 milhões de toneladas, volume relativamente igual ao embarcado na safra 2018/19.
A produção de soja dos EUA foi projetada em 96,6 milhões de toneladas, volume 2,3% menor que estimado em setembro, reflexo da menor área plantada e, principalmente, da menor produtividade, que passou de 53,1 scs/ha para 52,0 scs/ha entre os levantamentos mensais.
Para o Brasil (123,0 milhões de toneladas), Argentina (53,0 milhões de toneladas) e China (17,1 milhões de toneladas), o USDA manteve inalteradas as estimativas anteriores.
Entre o 5º e o 6º levantamento, o consumo global foi revisado em 1,1 milhão de toneladas menor, projetado em 352,3 milhões de toneladas para 2019/20, reflexo da menor demanda na Argentina, que passou de 52,2 milhões de toneladas para 51,2 milhões.
Para os EUA a previsão indica consumo total e esmagamento do grão relativamente estáveis na comparação mensal, da ordem de 61,2 milhões de toneladas e 57,7 milhões de toneladas, respectivamente. Para a China e Brasil, o consumo ficou inalterado na comparação mensal.
O USDA manteve inalteradas as estimativas das exportações globais e de todos os principais players na passagem do mês. O Brasil (76,5 milhões de toneladas) segue como o maior fornecedor mundial do grão, seguido pelos EUA (48,3 milhões de toneladas) e Argentina (8,0 milhões de toneladas). Para o Brasil, o volume representa um recorde.
O Paraguai vem se destacando ano-a-ano, e para safra 2019/20 estima-se embarques recorde de 6,2 milhões de toneladas e já se aproxima da Argentina.
Os estoques finais dos EUA recuaram de 17,4 para 12,5 milhões de toneladas entre o quinto e sexto levantamento. Esse volume é 49,6% menor que o da safra 2018/19.
O recuo observado nos EUA foi parcialmente compensado por aumentos nos níveis dos estoques do Brasil (de 28,4 para 29,0 milhões de toneladas) e da Argentina (de 26,1 para 27,0 milhões de toneladas). Para a China (19,0 milhões de toneladas) não houve alteração.
O Departamento de Agricultura dos EUA, em seu 6º levantamento, prevê uma produção global de soja de 339,0 milhões de toneladas, recuo de 2,4 milhões de toneladas em relação ao 5º levantamento e o menor nível em 4 anos, refletindo principalmente uma menor produção para os Estados Unidos.
O consumo global do grão foi revisado para baixo em relação ao relatório de setembro, estimado em 352,3 milhões de toneladas, mas ainda 2,0% superior à safra 2018/19. Já as estimativas para os estoques finais globais da oleaginosa ficaram em 95,2 milhões de toneladas, queda de 14,7 milhões de toneladas sobre o ciclo anterior.
O USDA manteve inalterada a sua última estimativa para as exportações globais da oleaginosa, projetada em 149,4 milhões de toneladas, volume relativamente igual ao embarcado na safra 2018/19.

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