18 de junho de 2020

Safra Mundial de soja


Em seu 2º. levantamento da safra mundial de soja 2020/21, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos da América- USDA apresentou poucos ajustes em relação ao relatório anterior. 
Para esse mês, o órgão estimou uma produção de 362,8 milhões de toneladas, crescimento de 8,2% ou 27,5 milhões de toneladas em relação ao ciclo 2019/20. O aumento advém de uma expectativa de maiores colheitas nos EUA, Brasil e Argentina.
O consumo mundial foi revisado para cima na passagem do mês, projetado em 361,7 milhões de toneladas, aumento de 3,8% em relação a safra passada. Os estoques devem ficar ligeiramente menores em relação ao registrado na safra 2019/20, totalizando 96,3 milhões de toneladas (-2,9%). 
O volume representa 26,6% da demanda mundial.
A expectativa para as exportações globais ficou em 162,0 milhões de toneladas, incremento de 4,1% em relação a safra anterior, com perspectiva de embarques recordes. 
A estimativa para a produção de soja no Brasil, na safra 2020/21, foi mantida na passagem do mês, projetada em 131 milhões de toneladas. Se confirmada, o país continuará em sua posição de liderança na oferta mundial da oleaginosa.
O órgão também manteve inalterada a expectativa de produção de soja para EUA e Argentina, outros grandes produtores da commodity ao lado do Brasil. Em relação a safra passada, a colheita americana em 2020/21 deve ser 16,1% superior, e a argentina, 7,0% maior.
Na comparação mensal, a estimativa para a produção no México foi revisada para baixo, em 2,5%.
O consumo mundial foi revisado para cima na passagem do mês, em 0,3%, puxado por aumentos pela demanda de soja na China e nos EUA.
Na China, a demanda foi estimada em 111,9 milhões de toneladas, crescimento de 0,4% em relação ao levantamento anterior.
Já o consumo nos EUA foi projetado em 62,0 milhões de toneladas, 0,7% maior que a estimativa do mês passado.
O aumento decorre de uma previsão de maior esmagamento da oleaginosa, em função do aumento no uso doméstico de farelo de soja.
As exportações de soja dos EUA para 2019/20 foram revisadas para baixo em relação ao mês passado, caindo de 45,6 milhões para 44,9 milhões de toneladas, devido a maior concorrência com a América do Sul. Com isso, o crescimento das vendas externas da oleaginosa devem ser 24,2% maiores em 2020/21.
Para 2019/20, as exportações de soja aumentaram 1 milhão de toneladas para Argentina e Brasil, com base no ritmo recente dos embarques, reflexo do aumento das compras de soja para esmagamento pela China. No entanto, para a safra 2020/21, Brasil deve ter queda de 2,4% nos embarques e Argentina, redução de 27,8%.
Os estoques mundiais registraram uma queda de 2,1% na comparação com o levantamento anterior. Esse desempenho foi influenciado, principalmente, pela estimativa de redução nos estoques da Argentina (-5,1%), do Brasil (-3,4%) e dos EUA (-2,4%), na mesma base de comparação. 
Os menores volumes são devido às revisões dos balanços 2019/20, que registraram um pior desempenho do que o previsto anteriormente.
O estoque de soja da China teve aumento de 1,9% em relação ao relatório de maio, e foi projetado em 27,7 milhões de toneladas. O montante, se confirmado, será 5,7% maior que o da safra 2019/20.

12 de fevereiro de 2020

mercado mundial da soja


O décimo (10°) levantamento do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos da América – USDA, para a produção mundial de soja previu uma colheita de 339,4 milhões de toneladas para 2019/20, recuo de 5,4% em relação a 2018/19.
Comparando a atual expectativa com a divulgada há um mês, houve um ajuste para cima de 170 mil toneladas.
O USDA aumentou as estimativas de consumo mundial de soja nesse levantamento, totalizando 351,1 milhões de toneladas, um recorde que supera em 7,4 milhões de toneladas o volume registrado em 2018/19.
Os estoques mundiais da oleaginosa ficaram 2,2 milhões de toneladas acima do projetado no mês passado, com aumento nos volumes estimados para China e o Brasil.
As exportações mundiais do grão devem chegar à 151,5 milhões de toneladas em 2019/20, com aumento nos embarques dos Estados Unidos e do Brasil.
A estimativa de produção para os Estados Unidos manteve-se inalterada na passagem do mês, prevista em 96,8 milhões de toneladas, e 19,6% inferior a colheita da safra 2018/19.
Já a produção brasileira foi revisada para cima, ficando 2 milhões de toneladas acima do volume estimado no relatório anterior, devido ao clima favorável no Mato Grosso e a melhora das chuvas na região Sul do país. A colheita deve atingir 125,0 milhões de toneladas na safra atual.
A oferta de soja estimada para Argentina e China não tiveram alteração em relação ao levantamento passado.
Em relação ao 9º levantamento, o USDA não alterou sua expectativa de consumo para os Estados Unidos, projetado em 60,8 milhões de toneladas. O volume supera em 0,4% o recorde registrado em 2018/19.
A demanda pela soja no Brasil foi revisada para cima em 0,3% em relação ao mês passado.
Para a China, a estimativa de demanda aumentou em 1 milhão de tonelada na passagem do mês, refletindo expectativas de um maior esmagamento. As importações chinesas de soja aumentaram 3,5% em relação ao relatório anterior, e devem atingir 88 milhões de toneladas. Para os estados Unidos, o USDA revisou para cima os embarques do país pela primeira vez nessa temporada. O volume ficou 2,8% acima do projetado no levantamento anterior, e se deve a um aumento nas expectativas de importações da soja americana pela China.
Os embarques da soja brasileira também aumentaram na passagem do mês, ficando 1,3% acima da previsão de janeiro, estimados em 77 milhões de toneladas. O volume é 55% superior as vendas externas americanas. Juntos, Brasil e Estados Unidos devem responder por 84% do comércio mundial da oleaginosa em 2019/20.
O USDA previu novamente um aumento nos estoques brasileiros de soja, que passaram de 31,2 para 32,2 milhões de toneladas entre o 9o e o 10o levantamento. O volume supera em 5,8% o registrado em 2018/19.
Para os Estados Unidos, o órgão rebaixou os estoques de soja em 10,6% em relação a previsão de janeiro. Na comparação com 2018/19, o volume é 53,3% inferior.
Os estoques chineses registraram aumento de 10,1% na comparação mensal, e foram projetados em 21,7 milhões de toneladas.

30 de janeiro de 2020

Mercado Mundial da Soja


O nono levantamento do Departamento de Agricultura dos EUA-  USDA para a produção mundial de soja previu uma colheita de 337,7 milhões de toneladas para2019/20, recuo de 5,7% em relação a 2018/19.Comparando a atual expectativa com a divulgada há um mês, houve um ajuste para cima de 200 mil toneladas. 
O USDA aumentou as estimativas de consumo mundial de soja nesse levantamento, totalizando 350,1 milhões de toneladas, um recorde que supera em 6,5 milhões de toneladas o registrado em 2018/19. 
Os estoques mundiais do grão foram projetados em 96,7 milhões de toneladas. As exportações mundiais do grão devem chegar à 149,1 milhões de toneladas em 2019/20, volume relativamente estável em relação aos embarques de 2018/19. 
Para os Estados Unidos, a produção de soja foi estimada em 96,8 milhões de toneladas, crescimento de 0,2% na comparação mensal. 
O aumento é consequência de uma produtividade maior que a esperada, que deve ficar em 53,2 sacas por hectare. 
No entanto, em relação a safra anterior, a colheita deve ser 19,6% menor. 
O Brasil deve se apropriar de parte dessa queda dos EUA. 
A previsão aponta para uma safra de 123,0 milhões de toneladas para 2019/20, alta de 5,1% sobre 2018/19. A produção estimada para Argentina, Brasil e China não tiveram alteração em relação ao levantamento passado. 
Em relação ao 8º levantamento, o USDA não alterou sua expectativa de consumo para os EUA, projetado em 60,8 milhões de toneladas. Esse volume supera em 0,4% o recorde registrado em 2018/19. Não houve mudança também na previsão para Argentina e União Europeia na passagem do mês. 
A demanda pela soja no Brasil foi revisada para baixo em 0,6% em relação ao mês passado. 
Para a China, maior consumidor global da oleaginosa, o USDA elevou a estimativa de demanda em 0,5% na comparação com o levantamento anterior. 
Na comparação mensal, a perspectiva de exportação de soja ficou inalterada para os três grandes exportadores mundiais: Brasil, Estados Unidos e Argentina. 
Esses três países respondem por aproximadamente 89% da soja comercializada no mercado internacional. Para os EUA, o USDA vem revisando para baixo os embarques do país desde o 1º levantamento, em maio/2019, quando eram estimados embarques da ordem de 53 milhões de toneladas para esse ciclo. 
Desde então, o volume projetado para os embarques já caiu 9%. 
O Departamento de Agricultura dos EUA previu um aumento nos estoques brasileiros de soja, que passaram de 30,4 para 31,2 milhões de toneladas entre o 8º e o 9] levantamento. 
Com isso, o volume supera em 3% o registrado em 2018/19. Apesar de ficarem inalterados na comparação mensal, os estoques finais da Argentina (25,9 milhões de toneladas) e dos EUA (12,9 milhões de toneladas) devem ser 10,4% e 48,0% menores, respectivamente, na comparação com a safra anterior. 
Os estoques chineses foram reduzidos em 2,1% na comparação mensal.