Em seu 3º levantamento para
a safra mundial de soja 2015/16, o USDA (United States Department of Agriculture) Departamento de Agricultura dos Estados Unidos que é representado em 82 países por seus escritórios internacionais divulgou relatório, ampliando em 1,3 milhão de t a produção global da oleaginosa em
relação ao relatório de junho, alcançando um novo recorde de 318,9 milhões de
t.
O consumo mundial do produto
também foi ligeiramente elevado, para 306,2 milhões de t, o que significa um
aumento de 3,4% sobre 2014/15. Apesar do crescimento da oferta, os estoques
finais foram novamente revisados para baixo em relação ao relatório anterior,
totalizando 91,8 milhões de t.
Em relação a jun/15, as
estimativas para as exportações globais foram ampliadas em 1,2 milhão de t,
chegando ao recorde de 123,3 milhões de t. Esse volume representa um incremento
de 3,2% sobre o volume exportado em 2014/15.
Com a expectativa de
ampliação da área plantada, o USDA ampliou as estimativas para a safra norte americana,
que deve chegar à 105,7 milhões de t.
Ainda assim, o volume seria
2,1% inferior ao recorde de 2014/15.
Para o Brasil, o USDA
manteve a expectativa de aumento da área plantada e manutenção da produtividade
média, resultando em uma colheita de 97,0 milhões de t, volume recorde que
supera em 2,5 milhões de t o observado em 2014/15.
O consumo chinês foi
ligeiramente elevado neste relatório, previsto em 89,5 milhões de t. Em relação
à 2014/15, o volume supera em 4,0% e consolida a trajetória de crescimento ano
após ano de mais de uma década.
As exportações do Brasil
foram ampliadas em 1 milhão de t no atual relatório, projetada em 50,8 milhões
de t.
Além de configurar um
recorde nos embarques do grão, trata-se da retomada da liderança no ranking dos
maiores exportadores globais de soja. Para os EUA, o USDA não alterou as
expectativas divulgadas em seu relatório anterior, o que significa uma redução
de 2,7% sobre o volume recorde exportado em 2014/15, totalizando 48,3 milhões
de t.
Os estoques finais de soja
nos EUA foram reduzidos em 1,4 milhão de t em comparação à jun/15, chegando à
11,6 milhões de t, reflexo da expectativa de uma menor oferta.
Para o Brasil, o órgão
também revisou para baixo os estoques do grão em comparação ao relatório
anterior, previstos em 25,6 milhões de t, devido ao crescimento da demanda
acima da oferta nacional.
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