O USDA (United
States Department of Agriculture) Departamento de Agricultura dos Estados Unidos que é representado em 82 países por seus escritórios
internacionais divulgou relatório, com o segundo levantamento da safra
de soja 2015/2016.
O
relatório aponta uma produção global praticamente idêntica ao relatório do mês de
maio, prevista em 317,6 milhões de t.
O
consumo mundial foi elevado em 1,4 milhão de t em relação ao relatório de maio,
estimado em 305,6 milhões de t ou 11,7 milhões de t a mais do que o realizado
em 2014/15, o que significa um novo recorde.
Os
estoques finais foram revisados para baixo em 3 milhões de t em relação ao
relatório anterior, totalizando 93,2 milhões de t.
As exportações globais se mantiveram
praticamente inalteradas, previstas em 122,2 milhões de t para 2015/16, ante
embarques de 117,9 milhões de t em 2014/15, o que representa um incremento de
3,6% no período.
O USDA
manteve a expectativa de colheita dos EUA inalterada em comparação ao
levantamento anterior, em 104,8 milhões de t, o que significaria um recuo de
3,0% sobre o recorde de 2014/15. Isso se deve à menor produtividade esperada
para o atual ciclo. Para o Brasil, o USDA prevê aumento de área plantada e
manutenção da produtividade média, resultando em uma colheita de 97,0 milhões
de t, volume recorde que supera em 2,5 milhões de t o observado em 2014/15.
A China
mantém a trajetória de crescimento no consumo de soja, que deve chegar a um
novo recorde, estimado em 89,3 milhões de t em 2015/16 o que, se confirmado,
será 4,1% superior ao volume do período anterior. O consumo brasileiro foi
elevado em 1 milhão de t em relação ao levantamento de maio, estimado em 42,7
milhões de t. Segundo o USDA, o crescimento se deve à maior demanda por farelo
de soja no país.
O USDA
aponta para um crescimento nas exportações brasileiras de soja no período
2015/16. O país, segundo o órgão, deve embarcar 49,8 milhões de t, o que seria
9,0% superior ao registrado em 2014/15, resultando em um recorde e na retomada
da liderança no ranking global de exportação. Para os EUA, o USDA não alterou
as expectativas divulgadas em seu relatório anterior, o que significa uma
redução de 1,9% sobre o volume recorde exportado em 2014/15, totalizando 48,3
milhões de t.
O USDA
prevê estoques 3,5% menores para a China, que começa a ampliar o volume de
esmagamento do grão, e pode chegar ao final do período com 13,9 milhões de t.
Em relação ao levantamento de maio, o departamento de agricultura dos EUA
revisou para baixo as estimativas de estoques do Brasil (-11%) e dos EUA (-5%),
que chegariam ao final de 2014/15 com 27,7 milhões de t e 12,9 milhões de t, respectivamente.
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