O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), em seu 6º levantamento de acompanhamento da safra mundial de soja 2015/16, prevê uma produção
mundial de soja de 320,5 milhões de t para a safra 2015/16, aumento de 0,9
milhão t na comparação com o relatório de setembro. O resultado se deve à
produção recorde projetada para o Brasil.
O consumo previsto para o período projetado é de 310,5
milhões de t, que se confirmado, superaria em 4,2% o registrado em 2014/15. Os
estoques devem ser 7,2 milhões de t maiores em relação ao ciclo 2014/15 e
contabilizar 85,1 milhões de t.
As exportações globais ficaram 0,3 milhão de t maiores em
relação ao mês anterior, totalizando 126,8 milhões de t.
O USDA reduziu em 1,3 milhão t a estimativa de produção de
outubro para os EUA, resultado da redução da estimativa de área plantada no
período. Se a previsão for confirmada, o país encerrará o período com 105,8
milhões de t, volume 1% inferior ao registrado em 2014/15.
Para o Brasil, o órgão projeta um recorde de
100,0 milhões de t para safra 2015/16. Apesar dos preços mais baixos no mercado
internacional, a queda acentuada no valor do Real nos últimos meses cria a
expectativa de um aumento da área com a cultura no país.
China e Argentina devem registrar consumo recorde de soja no
ciclo 2015/16, com 91,7 milhões de t. Observa-se que os chineses, desde
2004/05, tem registrado sucessivos e expressivos recordes anuais.
Já para o Brasil, o USDA manteve a expectativa
de consumo apresentado em setembro, de 42,8 milhões de t para 2015/16, volume
praticamente estável em relação a 2014/15.
As exportações norte-americanas estão previstas em 45,6
milhões de t, volume 4,6% inferior ao registrado em 2014/15.
O Brasil permanece como o maior exportador
global da oleaginosa, com exportações de 56,5 milhões de t, recorde que
representa um aumento de 10,4% sobre 2014/15.
Para os estoques globais, o órgão prevê um aumento de 9,2%
em relação a safra anterior, saindo de 78,0 milhões de t para 85,1 milhões de t
no ciclo 2015/16, o que significa um incremento de 7,2 milhões de t no período.
Em relação ao relatório de setembro, o
USDA revisou para baixo em 6% as expectativas de estoques do EUA. Ainda assim,
o país apresenta crescimento significativo de 6,3 milhões de t, em relação ao
ciclo 2014/15.
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