O
Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), em seu 7º levantamento de
acompanhamento da safra mundial de soja 2015/16, estima que a safra mundial de soja em 2015/16 seja de
321,0 milhões de t, um aumento de 0,5 milhão de t em relação à previsão de
outubro. Destaca, também, a área recorde esperada para a cultura, que pode
alcançar 121,0 milhões de ha em todo o mundo.
O consumo previsto para o período projetado é de 312,3 milhões de t, que
se confirmado supera em 4,4% o registrado em 2014/15.
Os estoques podem ficar
5,3 milhões de t acima do apresentado no ciclo encerrado em 2014/15, e contabilizar
82,9 milhões de t.
A previsão para as exportações 2015/16 ficou 2,5 milhões de t maior do
que a registrada em outubro, com 129,1 milhões de t, o que representa um
recorde.
Os EUA apresentaram o maior aumento na expectativa de produção da soja,
elevando em 2,5 milhões de t suas estimativas de outubro para novembro. Se o
resultado for confirmado, o país encerrará o período projetado com 108,4
milhões de t, volume 1,4% superior ao recorde de 2014/15.
Para o Brasil, o
relatório aponta uma safra recorde de 100 milhões de t, o que representa um
crescimento de 4,0% em relação à 2014/15.
China (93,2 milhões de t) e Argentina (47,1 milhões de t) devem
registrar consumo recorde de soja no ciclo 2015/16. Os chineses há uma década
registram recordes ano após ano.
Para o Brasil, o USDA apresentou ligeiro
aumento na expectativa de consumo em comparação a apresentada em outubro,
totalizando 43,1 milhões de t para 2015/16. Esse volume é praticamente idêntico
ao recorde de 2014/15.
Entre os relatórios de outubro e novembro, o Departamento de Agricultura
dos EUA elevou a expectativa de embarques do grão para os EUA (1,1 milhão de
t), Argentina (1,0 milhão de t) e Brasil (0,5 milhão de t). Com esse resultado
o Brasil se consolida como o maior exportador global da oleaginosa, embarcando
57 milhões de t do produto, volume recorde para o País.
Com um aumento previsto para o consumo e exportações mundiais maiores do
que o esperado para a produção, o USDA reduziu a expectativa dos estoques
mundiais em 2,3 milhões de t entre outubro e novembro, o que totaliza 82,9
milhões de t. Para o Brasil, a queda na estimativa nesse mesmo período foi de
1,2 milhão de t, o que resultou no estoque previsto de 18,6 milhões de t para
2015/16.
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