Em seu 11º levantamento da
safra mundial de soja 2017/18, o USDA prevê uma produção de 340,9 milhões de toneladas,
resultado 1,7% menor em relação à pesquisa anterior e 10,5 milhões de toneladas
abaixo da safra 2016/17. A menor safra esperada para a Argentina foi o
principal destaque.
O consumo mundial ficou
relativamente estável em relação ao levantamento de fevereiro, projetado em
343,8 milhões de toneladas, o que se confirmado representará um volume recorde.
Para os estoques finais, espera-se um recuo de 3,8% ante relatório anterior e
2,3% menor se comparado à safra 2016/17, chegando a 94,4 milhões de toneladas.
Embora tenha reduzido sua
expectativa anterior, de 152,0 para 150,6 milhões de toneladas, o USDA manteve
a perspectiva de exportações globais recordes em 2017/18.
As condições climáticas não
favoráveis na Argentina refletiram no atual levantamento do USDA, que reduziu em
7,0 milhões de toneladas a expectativa de safra do país em apenas um mês,
projetada em 47,0 milhões de
toneladas.
Para o Brasil, estima-se uma
colheita de 113,0 milhões de toneladas, incremento de 1,0 milhão de toneladas
na passagem do mês.
Ficou inalterada a previsão
anterior para a safra dos EUA.
Esse resultado assegura a
liderança global do país como maior produtor do grão.
A estimativa de consumo da
China (110,8 milhões de toneladas) ficou inalterada na comparação mensal. Já o consumo
da Argentina passou de 48,4 para 47,6 milhões de toneladas entre o 10º e o 11º
levantamento.
Com isso, o volume apontado
para o final de 2017/18 deve ser ligeiramente menor do que o registrado na
safra passada.
Para o Brasil e EUA não
houve mudanças significativas na comparação mensal, com as expectativas
apontando para uma pequena tendência de alta no consumo dos países.
Ambos os países devem consumir
volumes recordes da oleaginosa.
Pelo quarto levantamento
consecutivo as estimativas de vendas externas dos EUA foram reduzidas,
totalizando 56,2 milhões de toneladas, queda de 5,0% na comparação com a safra
2016/17.
Por outro lado, o Brasil se
apropria desse cenário. As estimativas para o País foram elevadas em 1,5 milhão
de toneladas na comparação mensal, somando um recorde de 70,5 milhões de
toneladas, consolidando o país como o maior exportador global da oleaginosa.
Os estoques mundiais saíram
de 98,1 para 94,4 milhões de toneladas entre os levantamentos de fevereiro e
março.
Esse desempenho foi
influenciado, principalmente, pela redução de 3,8 milhões de toneladas nos
estoques da Argentina nesse período, projetado em 31,2 milhões de toneladas.
Os estoques do Brasil
passaram de 22,4 milhões de toneladas em fevereiro para 21,7 milhões de
toneladas no atual relatório. Para os EUA houve um aumento de 0,7 milhão de
toneladas, totalizando 15,1 milhões de toneladas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário