16 de agosto de 2018
mercado mundial de soja
Em
seu 3º levantamento da safra mundial de soja 2018/19, o Departamento de
Agricultura dos Estados Unidos - USDA estimou uma produção de 359,5 milhões de
toneladas, resultado 22,8 milhões de toneladas superior ao ciclo 2017/18 e
ligeiramente acima da expectativa do mês anterior (1,2%).
O
consumo mundial de soja em grão teve uma pequena queda (-1%) em relação ao
segundo levantamento, projetado em 354,3 milhões de toneladas. No entanto, em
comparação a safra passada, representa um aumento de 4,4% e volume recorde.
Os
estoques finais foram estimados em 98,3 milhões de toneladas, 13% acima dos 87
milhões de toneladas previstos no mês passado.
A
expectativa para as exportações globais ficou em 157,3 milhões de toneladas,
aumento de 3,3% em relação a safra anterior e queda de 3% na comparação mensal.
A perspectiva é de embarques recordes para 2018/19.
Para
a safra 2018/19, o USDA elevou de 118,0 milhões para 120,5 milhões de toneladas
a estimativa da produção de soja no Brasil, o que significa um aumento de 0,8% na
comparação com a safra passada.
A
estimativa para a safra norte-americana de soja foi aumentada de 116,5 milhões
para 117,3 milhões de toneladas. Em relação ao ciclo 2017/18, representa uma
queda de 1,9%
A
produção argentina foi estimada em 57,0 milhões de toneladas, um incremento de
54,1% em relação a safra anterior, recompondo a quebra causada pela seca que
atingiu o país.
O
consumo na China foi reduzido de 118,4 milhões de toneladas para 113,6 milhões
de toneladas nesse levantamento. Ainda assim, representa um crescimento de 5,2%
em relação à demanda do ciclo anterior.
A
demanda de soja nos EUA foi estimada em 59,3 milhões de toneladas, crescimento
de 0,7% em relação a safra 2017/18.
Para
a Argentina, espera-se uma demanda de 48,0 milhões de toneladas, aumento de
9,5% na comparação anual.
No
caso do Brasil, o USDA projetou um consumo levemente inferior nessa safra em
relação a 2017/18, que deve atingir 46,3 milhões de toneladas.
A
estimativa de exportação do Brasil foi elevada em 2,0 milhões de toneladas na
comparação mensal, totalizando 75,0 milhões de toneladas.
Para
os EUA, a previsão dos embarques na temporada 2018/19 foi reduzida de 62,3
milhões para 55,5 milhões de toneladas, reflexo da preocupação do mercado com a
tarifa de 25% imposta pela China para a soja norte-americana.
Já
para a Argentina, o órgão projeta um forte incremento de 158,1% na comparação
anual, somando 8,0 milhões de toneladas.
No
ciclo 2018/19, o USDA elevou a sua estimativa para os estoques de soja nos EUA
para 15,8 milhões de toneladas, 50% acima dos 10,5 milhões de toneladas
previstos em junho. Na comparação anual, o aumento chega a 24,8%.
Para
o Brasil, a expectativa é de estoques de 24,7 milhões de toneladas, 1,4%
inferior ao volume da safra anterior.
O
USDA estimou os estoques finais da China em 19,2 milhões de toneladas, queda de
18,1% em relação à safra 2017/18.
2 de agosto de 2018
safra mundial de soja 2018
Em
seu 2º levantamento da safra mundial de soja 2018/19, o Departamento de
Agricultura dos Estados Unidos - USDA estimou uma produção de 355,2 milhões de toneladas,
resultado 18,5 milhões de toneladas superior ao ciclo 2017/18 e ligeiramente
acima da expectativa do mês anterior.
O
consumo mundial de soja em grão continuou relativamente estável em relação ao
primeiro levantamento, projetado em 357,7 milhões de toneladas, aumento de 4,5%
sobre a safra passada e volume recorde. Para os estoques finais, a previsão é de
um recuo de 5,9% ante o ciclo anterior, chegando a 87,0 milhões de toneladas.
A
expectativa para as exportações globais ficou em 162,4 milhões de toneladas,
aumento de 6,7% em relação a safra anterior e 0,3% na comparação mensal, mantendo
a perspectiva de embarques recordes para 2018/19.
O USDA
elevou sua última estimativa de produção do Brasil, que passou de 117,0 para
118,0 milhões de toneladas. No entanto, em razão da maior produtividade da
safra 2017/18, o órgão revisou os números desta última safra, para 119,0
milhões de tonelada, o que significa um recuo de 0,8% na comparação anual.
Em
relação ao primeiro levantamento, o USDA manteve inalteradas as previsões de
safra dos EUA (116,5 milhões de toneladas) e da Argentina (56,0 milhões de
toneladas). Se confirmadas, representariam uma queda de 2,5% para o primeiro e
um incremento de 51,4% para o segundo, recompondo a quebra da safra passada.
Em
relação ao levantamento anterior, publicado em maio, não houve modificações
significativas. O consumo na China, estimado em 118,4 milhões de toneladas,
teve crescimento de 6,9% em relação à safra passada. Já o consumo nos EUA deve atingir
58,1 milhões de toneladas.
Para
a Argentina, espera-se uma demanda de 48,9 milhões de toneladas, aumento de
8,9% sobre o ciclo anterior.
No
caso do Brasil, o USDA projetou um consumo levemente superior nessa safra em
relação a 2017/18, que deve atingir 46,8 milhões de toneladas, volume recorde
para o país.
A
estimativa de exportação do Brasil foi elevada em 650 mil toneladas na
comparação mensal, totalizando 73,0 milhões de toneladas.
Para
os EUA, o USDA manteve inalterada a sua última estimativa de embarques de soja
do país em 62,3 milhões de toneladas, volume 10,9% maior do que o da safra
2017/18.
Já
para a Argentina, o órgão projeta um forte incremento de 128,6% na comparação
anual, somando 8,0 milhões de toneladas, recompondo a significativa perda do
país na safra 2017/18. Em relação ao primeiro levantamento, não houve modificações
nas previsões.
Os
estoques finais globais de soja 2018/19 foram aumentados em 320 mil toneladas
entre o primeiro e o segundo levantamento, para 87,0 milhões de toneladas,
influenciados por estoques mais altos no Brasil (incremento de 1,8 milhão de toneladas
na comparação mensal), que foram estimados em 23,0 milhões de toneladas,
parcialmente compensados por volumes menores nos Estados Unidos e Argentina.
O
USDA manteve inalterado os estoques finais da China, em 19,2 milhões de
toneladas, queda de 7,0% em relação à safra 2017/18.
29 de maio de 2018
greve dos caminhoneiros
MOVIMENTO DOS CAMINHONEIROS
Um sentimento de protestos percorre o país. Manifestações que se
iniciam com uma reivindicação objetiva de redução do preço do diesel,
transformam-se em mobilizações que arrastam milhares de caminhoneiros
inicialmente, agricultores e diversos consumidores de
diesel, sob as mais diversas bandeiras. Mensagens que pedem desoneração de
tributos, revisão da política da Petrobras, animam uma categoria que por muito tempo era considerada simplesmente
trabalhadora, desunida, amorfa e sem interesse por questões da coletividade.
Até aqui, acompanhamos os bloqueios de estradas, refinarias, atos públicos de protesto em toda a parte, movimentos compostos em expressiva maioria por patrões e empregados, revelaram a face mais cruel da crise econômica nacional e mundial. Crise essa que jogou na incerteza uma geração acostumada só a trabalhar, amparada por políticas do setor, como subsídios, desonerações.
A revolta é praticamente espontânea, convocada pelas redes sociais na internet, pois os sindicatos estão com um enorme descrédito que não mobiliza mais ninguém.
Os líderes são desconhecidos e estão fora da iniciativa os sindicatos e federações, de entidades tradicionais, de partidos políticos e setores que organizam historicamente as manifestações e atos reivindicatórios.
Essa situação nova, que intriga e inquieta a sociedade é marcada por um sentimento de frustração política e existencial. Os consumidores, empresas, autônomos, empregados, patrões, não confiam em seus representantes institucionais. É grande a distância entre o desejo da população e os debates conservadores e revolucionários no Parlamento, o que é decidido pelos governos ou o que é julgado nos tribunais. Apelos ao bom senso e justificativas para o alto preço do combustível não sensibilizam os manifestantes.
Muito do que está posto aí, se explica por grandes crises nos países maiores produtores, como os regimes desalinhados com a situação atual que é o péssimo exemplo da Venezuela, ou guerras intermináveis providas por radicais religiosos do oriente médio.
Até aqui, acompanhamos os bloqueios de estradas, refinarias, atos públicos de protesto em toda a parte, movimentos compostos em expressiva maioria por patrões e empregados, revelaram a face mais cruel da crise econômica nacional e mundial. Crise essa que jogou na incerteza uma geração acostumada só a trabalhar, amparada por políticas do setor, como subsídios, desonerações.
A revolta é praticamente espontânea, convocada pelas redes sociais na internet, pois os sindicatos estão com um enorme descrédito que não mobiliza mais ninguém.
Os líderes são desconhecidos e estão fora da iniciativa os sindicatos e federações, de entidades tradicionais, de partidos políticos e setores que organizam historicamente as manifestações e atos reivindicatórios.
Essa situação nova, que intriga e inquieta a sociedade é marcada por um sentimento de frustração política e existencial. Os consumidores, empresas, autônomos, empregados, patrões, não confiam em seus representantes institucionais. É grande a distância entre o desejo da população e os debates conservadores e revolucionários no Parlamento, o que é decidido pelos governos ou o que é julgado nos tribunais. Apelos ao bom senso e justificativas para o alto preço do combustível não sensibilizam os manifestantes.
Muito do que está posto aí, se explica por grandes crises nos países maiores produtores, como os regimes desalinhados com a situação atual que é o péssimo exemplo da Venezuela, ou guerras intermináveis providas por radicais religiosos do oriente médio.
Por outro lado
encontramos a maior empresa da América Latina, a Petrobras, que acabou se sair
do maior saque histórico de roubo, corrupção, desmando, falcatrua,
incompetência e tudo de ruim que se possa imaginar, que agora tenta recuperar
seu prestígio junto aos seus acionistas, tenta buscar o equilíbrio de suas
contas, elevando preços e lesando seus clientes.
Existe um risco
implícito na tentativa de se achar a solução em curto prazo. Deles, podem
surgir soluções para problemas antigos ou soluções radicais inconsequentes ou
com repercussões imprevistas. A humanidade já viveu extremos indesejáveis,
tempos que não quer repetir. Canalizar essa energia e entender os motivos mais
profundos da rebeldia de setores é tarefa para a inteligência e para a
compreensão democrática.
Não é assunto para a polícia.
14 de março de 2018
Mercado Mundial de soja
Em seu 11º levantamento da
safra mundial de soja 2017/18, o USDA prevê uma produção de 340,9 milhões de toneladas,
resultado 1,7% menor em relação à pesquisa anterior e 10,5 milhões de toneladas
abaixo da safra 2016/17. A menor safra esperada para a Argentina foi o
principal destaque.
O consumo mundial ficou
relativamente estável em relação ao levantamento de fevereiro, projetado em
343,8 milhões de toneladas, o que se confirmado representará um volume recorde.
Para os estoques finais, espera-se um recuo de 3,8% ante relatório anterior e
2,3% menor se comparado à safra 2016/17, chegando a 94,4 milhões de toneladas.
Embora tenha reduzido sua
expectativa anterior, de 152,0 para 150,6 milhões de toneladas, o USDA manteve
a perspectiva de exportações globais recordes em 2017/18.
As condições climáticas não
favoráveis na Argentina refletiram no atual levantamento do USDA, que reduziu em
7,0 milhões de toneladas a expectativa de safra do país em apenas um mês,
projetada em 47,0 milhões de
toneladas.
Para o Brasil, estima-se uma
colheita de 113,0 milhões de toneladas, incremento de 1,0 milhão de toneladas
na passagem do mês.
Ficou inalterada a previsão
anterior para a safra dos EUA.
Esse resultado assegura a
liderança global do país como maior produtor do grão.
A estimativa de consumo da
China (110,8 milhões de toneladas) ficou inalterada na comparação mensal. Já o consumo
da Argentina passou de 48,4 para 47,6 milhões de toneladas entre o 10º e o 11º
levantamento.
Com isso, o volume apontado
para o final de 2017/18 deve ser ligeiramente menor do que o registrado na
safra passada.
Para o Brasil e EUA não
houve mudanças significativas na comparação mensal, com as expectativas
apontando para uma pequena tendência de alta no consumo dos países.
Ambos os países devem consumir
volumes recordes da oleaginosa.
Pelo quarto levantamento
consecutivo as estimativas de vendas externas dos EUA foram reduzidas,
totalizando 56,2 milhões de toneladas, queda de 5,0% na comparação com a safra
2016/17.
Por outro lado, o Brasil se
apropria desse cenário. As estimativas para o País foram elevadas em 1,5 milhão
de toneladas na comparação mensal, somando um recorde de 70,5 milhões de
toneladas, consolidando o país como o maior exportador global da oleaginosa.
Os estoques mundiais saíram
de 98,1 para 94,4 milhões de toneladas entre os levantamentos de fevereiro e
março.
Esse desempenho foi
influenciado, principalmente, pela redução de 3,8 milhões de toneladas nos
estoques da Argentina nesse período, projetado em 31,2 milhões de toneladas.
Os estoques do Brasil
passaram de 22,4 milhões de toneladas em fevereiro para 21,7 milhões de
toneladas no atual relatório. Para os EUA houve um aumento de 0,7 milhão de
toneladas, totalizando 15,1 milhões de toneladas.
23 de fevereiro de 2018
Safra mundial de soja -10º levantamento mundial da USDA
Em seu 10º levantamento da safra
mundial de soja 2017/18, o USDA prevê uma produção de 346,9 milhões de
toneladas, resultado 0,5% menor em relação à pesquisa anterior e 4,4 milhões de
toneladas abaixo da safra 2016/17. A menor safra esperada para a Argentina foi
o principal destaque.
O consumo mundial foi revisado para baixo
entre o nono e o décimo levantamento, projetado em 343,2 milhões de toneladas,
mas ainda corresponde a um volume recorde. Para os estoques, espera-se um
aumento de 2,1% em comparação à safra 2016/17, chegando a 98,1 milhões de
toneladas.
Embora tenha reduzido sua
expectativa anterior, o USDA manteve a perspectiva de exportações globais
recordes em 2017/18, totalizando 152,0 milhões de toneladas.
A produção do Brasil foi
projetada em 112,0 milhões de toneladas, incremento de 2,0 milhões de toneladas
na passagem do mês, uma vez que o clima favorável elevou as perspectivas para a
produtividade. Em relação à safra 2016/17 o volume ainda é 1,8% menor.
A safra da Argentina foi reduzida
entre o nono e o décimo relatório, de 56,0 para 54,0 milhões de toneladas, consequência
do clima não favorável.
Para os EUA, o órgão manteve
inalterada a previsão anterior. Esse resultado assegura a liderança global do
país como maior produtor do grão, o que se confirmado representará uma colheita
recorde.
As estimativas de consumo da
China (110,8 milhões de toneladas) e EUA (56,8 milhões de toneladas) ficaram inalteradas
na comparação mensal.
Já o consumo da Argentina passou
de 49,5 para 48,4 milhões de toneladas entre janeiro e fevereiro. Espera-se
recuo no esmagamento do grão no país. Ainda assim, o volume apontado para o
final de 2017/18 representa um recorde.
Para o Brasil, o USDA manteve
relativamente estável a perspectiva de consumo do grão, estimado em 45,7
milhões de toneladas.
As vendas externas dos EUA foram
reduzidas em 1,6 milhão de toneladas em relação ao relatório anterior,
totalizando 57,2 milhões de toneladas, queda de 3,4% na comparação
com a safra 2016/17. Este foi o
terceiro relatório consecutivo com quedas nas estimativas dos norte-americanos.
Por outro lado, o Brasil se
apropria desse cenário. As estimativas para o País foram elevadas em 2,0
milhões de toneladas nessa comparação mensal, somando um recorde de 69,0
milhões de toneladas, consolidando o país como o maior exportador global da
oleaginosa.
Os estoques mundiais saíram de
98,6 para 98,1 milhões de toneladas entre janeiro e fevereiro. Esse desempenho
foi influenciado, principalmente, pela redução de 1,2 milhão de toneladas nos
estoques da Argentina nesse período, chegando a 35,0 milhões de toneladas.
Os estoques do Brasil ficaram
relativamente estáveis na passagem do mês (22,4 milhões de toneladas), enquanto
que para os EUA houve um aumento de 1,6 milhão de toneladas, somando 14,4
milhões de toneladas.
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