2 de dezembro de 2015
11 de novembro de 2015
Safra Mundial de Soja 2015/16 - 7º Levantamento do USDA
O
Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), em seu 7º levantamento de
acompanhamento da safra mundial de soja 2015/16, estima que a safra mundial de soja em 2015/16 seja de
321,0 milhões de t, um aumento de 0,5 milhão de t em relação à previsão de
outubro. Destaca, também, a área recorde esperada para a cultura, que pode
alcançar 121,0 milhões de ha em todo o mundo.
O consumo previsto para o período projetado é de 312,3 milhões de t, que
se confirmado supera em 4,4% o registrado em 2014/15.
Os estoques podem ficar
5,3 milhões de t acima do apresentado no ciclo encerrado em 2014/15, e contabilizar
82,9 milhões de t.
A previsão para as exportações 2015/16 ficou 2,5 milhões de t maior do
que a registrada em outubro, com 129,1 milhões de t, o que representa um
recorde.
Os EUA apresentaram o maior aumento na expectativa de produção da soja,
elevando em 2,5 milhões de t suas estimativas de outubro para novembro. Se o
resultado for confirmado, o país encerrará o período projetado com 108,4
milhões de t, volume 1,4% superior ao recorde de 2014/15.
Para o Brasil, o
relatório aponta uma safra recorde de 100 milhões de t, o que representa um
crescimento de 4,0% em relação à 2014/15.
China (93,2 milhões de t) e Argentina (47,1 milhões de t) devem
registrar consumo recorde de soja no ciclo 2015/16. Os chineses há uma década
registram recordes ano após ano.
Para o Brasil, o USDA apresentou ligeiro
aumento na expectativa de consumo em comparação a apresentada em outubro,
totalizando 43,1 milhões de t para 2015/16. Esse volume é praticamente idêntico
ao recorde de 2014/15.
Entre os relatórios de outubro e novembro, o Departamento de Agricultura
dos EUA elevou a expectativa de embarques do grão para os EUA (1,1 milhão de
t), Argentina (1,0 milhão de t) e Brasil (0,5 milhão de t). Com esse resultado
o Brasil se consolida como o maior exportador global da oleaginosa, embarcando
57 milhões de t do produto, volume recorde para o País.
Com um aumento previsto para o consumo e exportações mundiais maiores do
que o esperado para a produção, o USDA reduziu a expectativa dos estoques
mundiais em 2,3 milhões de t entre outubro e novembro, o que totaliza 82,9
milhões de t. Para o Brasil, a queda na estimativa nesse mesmo período foi de
1,2 milhão de t, o que resultou no estoque previsto de 18,6 milhões de t para
2015/16.
14 de outubro de 2015
Safra Mundial de Soja 2015/16 - 6º Levantamento do USDA
O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), em seu 6º levantamento de acompanhamento da safra mundial de soja 2015/16, prevê uma produção
mundial de soja de 320,5 milhões de t para a safra 2015/16, aumento de 0,9
milhão t na comparação com o relatório de setembro. O resultado se deve à
produção recorde projetada para o Brasil.
O consumo previsto para o período projetado é de 310,5
milhões de t, que se confirmado, superaria em 4,2% o registrado em 2014/15. Os
estoques devem ser 7,2 milhões de t maiores em relação ao ciclo 2014/15 e
contabilizar 85,1 milhões de t.
As exportações globais ficaram 0,3 milhão de t maiores em
relação ao mês anterior, totalizando 126,8 milhões de t.
O USDA reduziu em 1,3 milhão t a estimativa de produção de
outubro para os EUA, resultado da redução da estimativa de área plantada no
período. Se a previsão for confirmada, o país encerrará o período com 105,8
milhões de t, volume 1% inferior ao registrado em 2014/15.
Para o Brasil, o órgão projeta um recorde de
100,0 milhões de t para safra 2015/16. Apesar dos preços mais baixos no mercado
internacional, a queda acentuada no valor do Real nos últimos meses cria a
expectativa de um aumento da área com a cultura no país.
China e Argentina devem registrar consumo recorde de soja no
ciclo 2015/16, com 91,7 milhões de t. Observa-se que os chineses, desde
2004/05, tem registrado sucessivos e expressivos recordes anuais.
Já para o Brasil, o USDA manteve a expectativa
de consumo apresentado em setembro, de 42,8 milhões de t para 2015/16, volume
praticamente estável em relação a 2014/15.
As exportações norte-americanas estão previstas em 45,6
milhões de t, volume 4,6% inferior ao registrado em 2014/15.
O Brasil permanece como o maior exportador
global da oleaginosa, com exportações de 56,5 milhões de t, recorde que
representa um aumento de 10,4% sobre 2014/15.
Para os estoques globais, o órgão prevê um aumento de 9,2%
em relação a safra anterior, saindo de 78,0 milhões de t para 85,1 milhões de t
no ciclo 2015/16, o que significa um incremento de 7,2 milhões de t no período.
Em relação ao relatório de setembro, o
USDA revisou para baixo em 6% as expectativas de estoques do EUA. Ainda assim,
o país apresenta crescimento significativo de 6,3 milhões de t, em relação ao
ciclo 2014/15.
15 de setembro de 2015
Safra Mundial de Soja 2015/16 - 5º Levantamento do USDA
O
Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), em seu 5º levantamento de
acompanhamento da safra mundial de soja 2015/16, reduziu a oferta global em 0,4
milhão de t em comparação a agosto. Ainda assim o volume representa um recorde,
estimado em 319,6 milhões de t.
O consumo global registrou
ligeiro aumento em relação a agosto, totalizando 310,1 milhões de t. Com isso,
os estoques foram revisados para baixo, em 1,9 milhão de t, somando 85,0
milhões de t, o que ainda representa um recorde e mantém a pressão sobre os
preços internacionais do grão.
As exportações globais
ficaram 0,7 milhão de t menores em relação ao mês anterior, estimadas em 126,5
milhões de t.
Com
expectativa de melhora na produtividade, o USDA elevou as estimativas de
produção dos EUA. Ainda assim o país deve colher 107,1 milhões de t, volume
inferior ao recorde de 2014/15.
Para o Brasil, o órgão manteve inalterada a
previsão de oferta, em 97,0 milhões de t, o que representaria um recorde,
superando em 2,6% o volume de 2014/15.
Argentina e China também tiveram seus números inalterados em comparação a agosto.
Argentina e China também tiveram seus números inalterados em comparação a agosto.
O
atual levantamento do USDA não trouxe nenhuma novidade relevante em termos de
exportações. Com isso, deve-se embarcar 126,5 milhões de t do grão em todo o
mundo, volume recorde que supera em 1,3% as vendas de 2014/15.
Brasil segue
como o maior exportador global da oleaginosa, com exportações de 54,5 milhões
de t, recorde que se confirmado representa um aumento de 9% sobre o período
2014/15.
Entre
agosto e setembro, considerando os grandes players globais do grão, o USDA
revisou para baixo os estoques da Argentina, Brasil e EUA, reflexo da maior
demanda ou exportação desses países, em relação à oferta.
Para a China, embora
a projeção dos estoques se mantivesse inalterada entre agosto e setembro, o
volume de 16,2 milhões de t, representa redução de 8% em relação à 2014/15.
9 de setembro de 2015
8 de setembro de 2015
17 de agosto de 2015
relatório USDA -soja- agosto 2015
Em seu 4º levantamento para a safra mundial de
soja 2015/16, o USDA (United
States Department of Agriculture) Departamento de Agricultura dos Estados Unidos que é
representado em 82 países por seus escritórios internacionais divulgou relatório, ampliando a oferta em 1,1
milhão de t em comparação a julho, totalizando um recorde de 320,0 milhões de
t. O órgão prevê uma elevação da área plantada no mundo, estimada em 120,8 milhões
de ha.
O consumo global subiu 3,6
milhões de t ante a previsão de julho, totalizando 309,9 milhões de t. Com
isso, os estoques foram revisados para baixo, em 4,9 milhões de t, somando 86,9
milhões de t, o que ainda representa um recorde e mantém a pressão sobre os
preços internacionais do grão.
As exportações globais
subiram 3,8 milhões de t em relação ao mês anterior, estimadas em 127,2 milhões
de t. Destaque positivo para o Brasil, que deve ampliar suas vendas externas.
O Departamento de
Agricultura dos EUA ampliou o volume de consumo da China, com o aumento da
demanda por farelo de soja. Com isso, o país que já era absoluto no consumo
global, deve registrar um novo recorde e elevar seu consumo para 91,7 milhões
de t, superando em 6,6% o volume de 2014/15.
Os EUA também ampliaram seu
consumo em relação a julho, em razão do aumento do uso para produção de óleo e
farelo. Se confirmado, o consumo do país deve chegar à 54,2 milhões de t.
Com a expectativa de aumento
do consumo e queda nas exportações dos EUA, o USDA eleva a estimativa de
exportação do Brasil em 3,8 milhões de t, em relação ao último levantamento,
prevendo embarques de 54,5 milhões de t.
O resultado é positivo para
o setor nacional, que se beneficia de um câmbio desvalorizado.
Com a produção inalterada e
elevação nas vendas externas, o USDA reduziu em 28% o volume de estoque do
Brasil, estimado em 18,3 milhões de t.
3 de agosto de 2015
14 de julho de 2015
3º levantamento - 2015 - USDA safra de soja
Em seu 3º levantamento para
a safra mundial de soja 2015/16, o USDA (United States Department of Agriculture) Departamento de Agricultura dos Estados Unidos que é representado em 82 países por seus escritórios internacionais divulgou relatório, ampliando em 1,3 milhão de t a produção global da oleaginosa em
relação ao relatório de junho, alcançando um novo recorde de 318,9 milhões de
t.
O consumo mundial do produto
também foi ligeiramente elevado, para 306,2 milhões de t, o que significa um
aumento de 3,4% sobre 2014/15. Apesar do crescimento da oferta, os estoques
finais foram novamente revisados para baixo em relação ao relatório anterior,
totalizando 91,8 milhões de t.
Em relação a jun/15, as
estimativas para as exportações globais foram ampliadas em 1,2 milhão de t,
chegando ao recorde de 123,3 milhões de t. Esse volume representa um incremento
de 3,2% sobre o volume exportado em 2014/15.
Com a expectativa de
ampliação da área plantada, o USDA ampliou as estimativas para a safra norte americana,
que deve chegar à 105,7 milhões de t.
Ainda assim, o volume seria
2,1% inferior ao recorde de 2014/15.
Para o Brasil, o USDA
manteve a expectativa de aumento da área plantada e manutenção da produtividade
média, resultando em uma colheita de 97,0 milhões de t, volume recorde que
supera em 2,5 milhões de t o observado em 2014/15.
O consumo chinês foi
ligeiramente elevado neste relatório, previsto em 89,5 milhões de t. Em relação
à 2014/15, o volume supera em 4,0% e consolida a trajetória de crescimento ano
após ano de mais de uma década.
As exportações do Brasil
foram ampliadas em 1 milhão de t no atual relatório, projetada em 50,8 milhões
de t.
Além de configurar um
recorde nos embarques do grão, trata-se da retomada da liderança no ranking dos
maiores exportadores globais de soja. Para os EUA, o USDA não alterou as
expectativas divulgadas em seu relatório anterior, o que significa uma redução
de 2,7% sobre o volume recorde exportado em 2014/15, totalizando 48,3 milhões
de t.
Os estoques finais de soja
nos EUA foram reduzidos em 1,4 milhão de t em comparação à jun/15, chegando à
11,6 milhões de t, reflexo da expectativa de uma menor oferta.
Para o Brasil, o órgão
também revisou para baixo os estoques do grão em comparação ao relatório
anterior, previstos em 25,6 milhões de t, devido ao crescimento da demanda
acima da oferta nacional.
11 de junho de 2015
TENDÊNCIA DO PREÇO FUTURO DA SOJA
O USDA (United
States Department of Agriculture) Departamento de Agricultura dos Estados Unidos que é representado em 82 países por seus escritórios
internacionais divulgou relatório, com o segundo levantamento da safra
de soja 2015/2016.
O
relatório aponta uma produção global praticamente idêntica ao relatório do mês de
maio, prevista em 317,6 milhões de t.
O
consumo mundial foi elevado em 1,4 milhão de t em relação ao relatório de maio,
estimado em 305,6 milhões de t ou 11,7 milhões de t a mais do que o realizado
em 2014/15, o que significa um novo recorde.
Os
estoques finais foram revisados para baixo em 3 milhões de t em relação ao
relatório anterior, totalizando 93,2 milhões de t.
As exportações globais se mantiveram
praticamente inalteradas, previstas em 122,2 milhões de t para 2015/16, ante
embarques de 117,9 milhões de t em 2014/15, o que representa um incremento de
3,6% no período.
O USDA
manteve a expectativa de colheita dos EUA inalterada em comparação ao
levantamento anterior, em 104,8 milhões de t, o que significaria um recuo de
3,0% sobre o recorde de 2014/15. Isso se deve à menor produtividade esperada
para o atual ciclo. Para o Brasil, o USDA prevê aumento de área plantada e
manutenção da produtividade média, resultando em uma colheita de 97,0 milhões
de t, volume recorde que supera em 2,5 milhões de t o observado em 2014/15.
A China
mantém a trajetória de crescimento no consumo de soja, que deve chegar a um
novo recorde, estimado em 89,3 milhões de t em 2015/16 o que, se confirmado,
será 4,1% superior ao volume do período anterior. O consumo brasileiro foi
elevado em 1 milhão de t em relação ao levantamento de maio, estimado em 42,7
milhões de t. Segundo o USDA, o crescimento se deve à maior demanda por farelo
de soja no país.
O USDA
aponta para um crescimento nas exportações brasileiras de soja no período
2015/16. O país, segundo o órgão, deve embarcar 49,8 milhões de t, o que seria
9,0% superior ao registrado em 2014/15, resultando em um recorde e na retomada
da liderança no ranking global de exportação. Para os EUA, o USDA não alterou
as expectativas divulgadas em seu relatório anterior, o que significa uma
redução de 1,9% sobre o volume recorde exportado em 2014/15, totalizando 48,3
milhões de t.
O USDA
prevê estoques 3,5% menores para a China, que começa a ampliar o volume de
esmagamento do grão, e pode chegar ao final do período com 13,9 milhões de t.
Em relação ao levantamento de maio, o departamento de agricultura dos EUA
revisou para baixo as estimativas de estoques do Brasil (-11%) e dos EUA (-5%),
que chegariam ao final de 2014/15 com 27,7 milhões de t e 12,9 milhões de t, respectivamente.
18 de março de 2015
Mofo Branco
Mofo Branco na cultura da soja.
O Mofo Branco causado
pelo fungo Sclerotinia sclerotiorum é, atualmente, uma das principais doenças
da cultura da soja pelos prejuízos ocasionados nas últimas safras e pela
dificuldade de controle.
O fungo tem como
hospedeiro mais de 400 espécies pertencentes a, aproximadamente, 200 gêneros
botânicos; entre as mais importantes culturas estão, além da soja, feijão,
girassol, algodão, tomate industrial, batata e algumas outras hortaliças.
A disseminação se dá
principalmente pelas sementes, que podem estar infectadas com o micélio do
fungo, ou por contaminação devido a presença de estruturas de sobrevivência
denominadas de escleródios.
As condições de clima
favoráveis para seu desenvolvimento são alta umidade e temperaturas amenas.
Nesta situação, uma lavoura de soja pode sofrer perdas médias de 30% chegando a
70% ou mais em períodos chuvosos ou quando medidas preventivas não são tomadas.
Na ausência de
hospedeiro suscetível, o fungo pode persistir por um longo período no solo por
meio das suas estruturas de resistência (escleródios), caracterizadas pela sua
dureza e coloração escura, com forma semelhante as fezes de rato, que
sobrevivem imersos no solo por um período médio de 5 anos ou mais, podendo
chegar até 10 anos.
Os sintomas iniciais
da doença são lesões encharcadas nas folhas ou em qualquer outro tecido da
parte aérea que normalmente tenham tido contato com as flores infectadas. As
lesões espalham-se rapidamente para as hastes, ramos e vagens. Nos tecidos
infectados aparecem uma eflorescência branca que lembra algodão, constituindo
os sinais característicos da doença.
Até a cultura chegar
ao florescimento, dificilmente a doença torna-se importante. Após este período,
a doença é disseminada rapidamente porque a flor é fonte primária de energia,
servindo de alimento para o fungo iniciar novas infecções.
Quando a cultura é
colhida, os escleródios formados nos tecidos vegetais podem cair ao solo e
novamente tornarem-se fonte de inóculo para a cultura subsequente e irem assim
se multiplicando sucessivamente quando houver plantas hospedeiras.
Não há
disponibilidade de cultivares de soja geneticamente resistentes a S.
sclerotiorum, podendo sim haver diferenças de suscetibilidade entre eles.
Diversidades no porte
ou arquitetura de plantas podem influenciar no desenvolvimento da doença.
As formas de
prevenção do Mofo Branco constituem no uso de sementes sadias, cobertura do
solo, visando uma barreira física à germinação dos escleródios presentes no
solo, rotação de cultura com gramíneas e uso de fungicidas em tratamento de
sementes e parte aérea.
O uso de fungicidas
na parte aérea pode ser necessário quando outras medidas não são suficientes
para assegurar o controle. Ainda podem influenciar no sucesso de controle, pois
afetam a aeração e o sombreamento da lavoura, o espaçamento de plantas, a
densidade de semeadura e a arquitetura da planta.
A palhada densa
representa uma das principais ferramentas no controle físico por agir sobre a
germinação dos escleródios e, por conseguinte, reduzir a formação dos apotécios
(corpos de frutificação). Seu uso proporcionou uma redução de 98% na formação de apotécios,
diminuindo a incidência do mofo branco em soja de 64% (na ausência de palhada)
para 42% (na presença da palhada).
Estes não devem ser
confundidos com cogumelos, embora haja alguma semelhança entre eles. As
pulverizações devem ser realizadas uniformemente, com boa distribuição nos
tecidos da planta e, se possível, alcançando a superfície do solo, onde surgem
os apotécios e desenvolvem o micélio (parte vegetativa, de coloração branca).
Os controles químicos
e biológicos do Mofo Branco requerem muita atenção do produtor e suas
eficiências dependem sobre tudo da época e modo de aplicação. A abertura das
primeiras flores – é o chamado estádio R1.
Deve ser realizada
quando há histórico na área e as condições forem favoráveis à doença, quando
normalmente podem surgir os primeiros apotécios. Além disso, a qualidade da
aplicação do produto químico ou biológico é tão importante quanto a época,
porque é preciso alcançar as partes inferiores da planta e a superfície do
solo, além de proteger as flores para uma maior eficiência.
Dentre os
fungicidas recomendados para o controle do fungo, tem reconhecida eficiência o
fluazinam e procymidone, mostrando-se promissores o fluopyram, dimoxistrobin +
boscalid, pentiopyrad e cipronidil + fludioxonil. Vale salientar que o controle
químico isolado pode não apresentar bons resultados, devendo ser empregado
juntamente com outras medidas que visam à diminuição do potencial de inóculo no
solo para que haja uma maior eficiência no combate a doença (Furlan, 2013).
O período crítico da
doença vai do florescimento até a formação das vagens. As flores são muito
importantes em todo o ciclo. Desde o fechamento das plantas, o produtor precisa
redobrar os cuidados nas lavouras devido ao microclima formado. Durante este
período são necessárias, em média, duas aplicações dos produtos com intervalos
médios de 12 a 15 dias.
Na cultura da soja, o
volume de aplicação a ser utilizado é de 250 L/ha, e realizar a aplicação com o
maior rigor possível, para que se minimizem as falhas de aplicação, não se
permitindo errar o alvo.
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